terça-feira, 30 de novembro de 2010

SAIBA QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TEMAS DAS NEGOCIAÇÕES DURANTE A COP-16 EM CANCÚN


A 16ª Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU começou nesta segunda-feira em Cancún, no México, com a ambição de dar impulso e credibilidade a difíceis negociações, após a decepção de Copenhague, há um ano. Tropas do exército e policiais mexicanos, apoiados por três navios de guerra, participam do esquema de segurança em torno ao hotel Moon Palace, um complexo em frente ao mar, onde está sendo realizada a conferência que encerra somente em 10 de dezembro. Abaixo a lista dos principais temas na mesa de negociação durante a conferência em Cancún, no México, sobre mudanças climáticas:

1. Redução das emissões de gases de efeito estufa devido ao desmatamento (20% do total)
Cancún pode tornar efetivo o mecanismo Redd+, que consiste em pagar compensações financeiras aos países que reduzirem o desmatamento ou a degradação de suas florestas. A Conferência de Copenhague conseguiu praticamente um acordo, mas faltam questões complexas por definir, como o financiamento deste ambicioso dispositivo.

2. Fundo Verde
Os países industrializados se comprometeram em Copenhague a mobilizar US$ 100 bilhões por ano até 2020 para alimentar este fundo, iniciativa do México, destinado aos países mais pobres. Mas sua gestão é objeto de debate: os países em desenvolvimento querem que dependa da ONU, enquanto outros, como Estados Unidos, pedem que goze de maior independência.

3. Fixar os compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa
Segundo o Acordo de Copenhague, os países industrializados e as nações em desenvolvimento submeteram à Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CMNUCC) seus objetivos e ações em termos de cortes de emissões de CO2 até 2020. Estas promessas não têm caráter vinculativo e a conferência de Cancún deverá buscar uma fórmula jurídica para fixá-las legalmente. Apesar de tudo, as promessas feitas até agora são insuficientes para limitar a 2º C a alta da temperatura média do planeta.

4. Verificação dos compromissos alcançados
O controle dos esforços realizados para reduzir as emissões de CO2 é um dos temas mais espinhosos da negociação. A China, principal emissor mundial, é particularmente reticente ao controle exterior de seus planos climáticos, um aspecto no qual, entretanto, insiste outro grande emissor, Estados Unidos.

5. Protocolo de Kyoto
Os países em desenvolvimento se preocupam com a falta de atenção dedicada a um eventual segundo período de compromissos sob o Protocolo de Kyoto, cuja primeira etapa expira no final de 2012. Ante a dificuldade para concluir um novo tratado vinculativo, estes países insistem em conservar o único instrumento legal existente que impõe obrigações cifradas em matéria de emissões de gases de efeito estufa aos países industrializados (com exceção dos Estados Unidos, que nunca o ratificou).

6. Mecanismos de transferência de tecnologia
Trata-se de ajudar os países mais vulneráveis a ter acesso às tecnologias que permitem reduzir as emissões de CO2 (energias renováveis, por exemplo) e adaptar-se aos inevitáveis impactos das mudanças climáticas. Cancún poderia aprovar a criação de um comitê sobre tecnologia, que seria responsável por centralizar e divulgar esta informação.

Fonte: Caderno Ambiente do jornal Folha de São Paulo de 29/11/2010

sábado, 27 de novembro de 2010

NESTE NATAL, O NOSSOS MELHORES PRESENTES PODERIAM SER...


- respeitar a sua real tradição e resgatar a sua essência.
- economizar o tempo no shopping e dispensar mais tempo visitando velhos e queridos amigos.
- otimizar nosso dinheiro com presentes significativos, pensando no valor afetivo e não no valor monetário.
- degustar uma refeição boa e simples e consequentemente desperdiçar menos comida em ceias absurdamente excessivas.
- brindar o amor e a paz e não encher a cara e causar desconforto e constrangimento entre as pessoas que nos admiram e nos querem bem.
- agradecer a sorte de ter família, amigos e afins, mesmo que hajam e diferenças a resolver.
- ser mais gentil com os mais velhos, ouvir e aprender com eles, com carinho.
- ter mais paciência com os mais jovens e não julgar todos seus atos como rebeldia.
- ser mais atenciosos com as crianças, brincar com leveza e criatividade alguns minutos que seja.

- confraternizar mais reclamar menos, ter mais generosidade, tolerância, paciência e carinho com o próximo.
- refletir no modelo que foi o Cristo, sem pensar em religiões ou dogmas, mas na pessoa que perdoou sem distinção, tratou todos da mesma forma, sem preconceitos, falou numa linguagem simples e que se fazia entender, fez o voto de pobreza e sobreviveu com o essencial até morrer sem questionar ou culpar a ninguém pelas suas mazelas.

Por uma Natal menos consumista e com menos desperdício e ostentação,  com mais caridade, união, simplicidade, compreensão, amor e igualdade!
Isso sim seria um feliz Natal para todas as pessoas!
 
(Texto escrito por mim no ano passado e reescrito este ano porque ainda é o presente que eu desejo a todos nós neste Natal)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sustentabilidade, falar sobre ela é facil


... Já, entendê-la e colocá-la em prática, é outra questão!!!
Os debates acalorados sobre essa tal sustentabilidade parecem não ter fim. As pessoas ainda nem entederam os seus principais fundamentos, mas já se declaram sustentáveis.
Empresas que pelo simples fato de realizarem alguma ação filantrópica já se declaram sustentáveis. Plantar arvores então é a bola da vez, esquecendo que sustentabilidade é muito mais amplo e profundo.
Claro que a filantropia é necessária, mas ainda não é sustentabilidade. Claro que plantar arvores é necessário, mas de forma pontual, também não é sustentabilidade. Sustentabilidade é algo muito mais amplo e sinérgico. Mais profundo e sistêmico. Não há sustentabilidade isolada. Ela é por natureza, compartilhada e multidicisplinar incentivando o diálogo entre setores, pessoas e governos.

Sustentabilidade - "É o princípio da lógica e coerência para a preservação da vida e do bom relacionamento do homem com o meio. Atualmente com um olhar mais profundo, agregando e reconhecendo a importância dos pilares sociais e ambientais, além do econômico".

A sustentabilidade é lógica, justa e coerente. Pense nisso com profundidade.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sustentabilidade_banal.htm
P.S. Artigo retirado do site vyaestelar (e concordo em gênero, número e grau!).