sábado, 11 de julho de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO

Estou terminando de ler um livro interessante, o “Comunicação e Estratégias de Mobilização Social” de Marcio Simeone Henriques. Assunto bárbaro, idéias claras, escrito de forma objetiva. Nada daqueles livros feitos de acadêmicos para acadêmicos, onde quem não é da área não consegue “decifrar” o que está escrito. Basicamente, o livro fala o que eu penso, mas lá está de maneira bem mais ordenada, rs. Segundo release do livro, “conscientes de que a mobilização social só é possível quando se conhece e se respeita o processo de ação coletiva em questão, os autores propõem um modelo de análise diagnóstica da comunicação com base nos relacionamentos desenvolvidos pelos envolvidos no movimento social, tendo em vista que não há um modo preestabelecido de intervenção comunicacional aplicável a todos os tipos de movimentos sociais”.

E depois de trabalhar muito em mobilização social, errando e acertando, errando e acertando, errando e acertando, posso afirmar: COMUNICAÇÃO é tudo! E cada trabalho tem que ter o seu planinho básico de comunicação, isto é um fato inquestionável. Hoje considero a comunicação (em seus diversos níveis) necessária em qualquer processo de mobilização, principalmente àqueles com viés ambiental, visto que ainda nos dias atuais as informações sobre meio ambiente ainda são passadas ou tratadas de maneira, no mínimo, equivocada. Neste caso, um plano de comunicação estratégico e focado é mais que necessário, é indispensável.

A educação ambiental quando é feita de forma pontual é efêmera. Para se notar e comprovar resultados, ela precisa ser processual, construída em etapas bem definidas e é isso o que a mobilização atrelada a estratégias de comunicação propõe: um processo dinâmico e permanente de envolvimento, comprometimento e mudança de valores e comportamentos. A mobilização social é o envolvimento ativo do cidadão, da organização social, da empresa nos rumos e acontecimentos em nossa sociedade. Ela se traduz em ações coletivas e pode ser desempenhada de diferentes formas, evidenciando o potencial educativo gerado pela participação ativa do cidadão em todo o processo. Este tem de ser o foco quando se pensar a mobilização.

Com tudo isso quis dizer o seguinte: só uma metodologia participativa e que tenha a comunicação em sua base pode alcançar resultados duradouros e eficazes, objetivo de qualquer educador ambiental. Educação ambiental, comunicação e mobilização são como peças de uma engrenagem, tem que girar juntas... Dá um trabalho danado, não posso negar, mas vale muito a pena!!!

2 comentários:

Renata (impermeável a) disse...

Parece cliche ... mas, quem nao comunica se esbrombica mesmo!!!!


srsrsr...

qualquer boa estratégia e ação....
precisa de uma boa rede de comunicaçao....!!!!!


beijo

Renata (impermeável a) disse...

Hegli...


tem um selo para seu blog la no http://hodgkineuconheoestecara.blogspot.com/

tem la as instruçoes...


beijossssss...